Especial Libertadores: O desafio do Furacão - os destaques da equipe, o histórico na competição e os rivais estrangeiros do Atlético-PR


O Atlético Paranaense é o primeiro brasileiro a entrar em campo pela fase de grupos da Copa Libertadores. O Furacão entra em campo nesta terça, dia 7, às 21h, em Curitiba, quando enfrenta o Universidad Católica, do Chile. Com este post, abro uma série sobre a história de cada brasileiro na Libertadores, falo sobre a situação do clube em 2017 e apresento cada adversário.

O Atlético está no grupo 4, formado também pelo San Lorenzo, da Argentina, e pelo Flamengo. O Furacão ficou em 6º lugar no Brasileiro de 2016 e passou por duas fases de mata-mata bem complicadas para chegar à fase de grupos. Eliminou o Millonarios, da Colômbia, nos pênaltis, e eliminou o Capiatá, do Paraguai, de forma dramática. Em casa, empate em 3 a 3, e vitória por 1 a 0 fora. No Campeonato Parananense, nem de longe o foco do clube neste ano, o Furacão é apenas o oitavo lugar, com 6 pontos em 6 jogos.

Elenco
Weverton, goleiro convocado regularmente por Tite para a Seleção Brasileira e medalha de ouro nas Olimpíadas do Rio, é um dos líderes da equipe. Seguro, transmite confiança para os demais jogadores. A defesa é formada por vários atletas experientes, como Jonathan, Paulo André e Thiago Heleno. Jonathan e Thiago Heleno, inclusive, já disputaram uma final de Libertadores, a de 2009, quando defendiam o Cruzeiro e foram derrotados pelo Estudiantes. Paulo André, por sua vez, fez parte do elenco campeão da Libertadores de 2012, quando defendia o Corinthians. 

Experiência também não falta ao meio-campo atleticano. O argentino Lucho González, autor do gol da classificação contra o Capiatá, tem experiência no futebol europeu e fez parte do grupo do River Plate campeão da Libertadores de 2015. O meia Carlos Alberto, aquele, ex-Fluminense, Vasco, Botafogo e Corinthians, é outra cara conhecida. O jovem Felipe Gedoz, se destacou atuando pelo Defensor, do Uruguai, e veio do Brugges, da Bélgica. Na minha opinião, é o jogador com mais capacidade técnica do elenco. No ataque, os rodados Grafite e Eduardo da Silva não vão sentir o peso de disputar uma competição como a Libertadores. No banco, o técnico Paulo Autuori, campeão da Libertadores em 2005 em 2007, também conhece bem a competição.

História na Libertadores

O Atlético disputa pela quinta vez a Libertadores. Sua melhor campanha foi em 2005, quando foi vice-campeão - na final, foi derrotado pelo São Paulo, coincidentemente comandado por Paulo Autuori, seu atual treinador. Em 2000, chegou às oitavas de final e foi eliminado pelo Atlético-MG. Nas outras participações, 2002 e 2014, não passou da primeira fase. Outra campanha continental de destaque foi em 2006, quando chegou às semifinais da Copa Sul-Americana.

Os adversários estrangeiros

Universidad Católica

O tradicional clube chileno começou o ano muito mal. É o 15º colocado no Torneio Clasura do Campeonato Chileno, com uma vitória e quatro derrotas - as quatro nos últimos quatro jogos. Apesar do péssimo início, é o atual campeão chileno - conquistou o Torneio Apertura em 2016. Disputa sua 25ª Libertadores e, assim como o Atlético, foi vice-campeã uma vez, em 1993, também perdendo para o São Paulo. Foi semifinalista da Copa Sul-Americana em 2005. O meia argentino Diego Buananotte, ex-River Plate, é o destaque do time.

San Lorenzo

Campeão da Libertadores em 2014 e atual terceiro colocado do Campeonato Argentino (que está parado), o San Lorenzo, do técnico uruguaio Diego Aguirre e do rodado meia Romagnoli, foi vice-campeão argentino em 2016, quando foi derrotado pelo Lanús na final em jogo único. Tem no currículo 15 participações na Libertadores. Foi campeão da Copa Sul-Americana em 2002 e da Copa Mercosul em 2001, quando derrotou o Flamengo na final.


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